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domingo, 2 de junho de 2013

Beija-flor




Os colibris, ou beija-flores são grandes migradores.
Acompanham a floração, e também os ciclos dos insetos as vezes viajando por mais de 100 km (de flor em flor...).

Alimentação

Beija-flor gosta de néctar e de água açucarada, mas come também insetos e aranhas.
Comendo insetos, ajuda os homens.
Bebendo o néctar das flores, ajuda as flores, pois suja as penas de pólen e, quando procura outras flores, deixa cair um pouco do pólen, ajudando assim na fertilização das plantas.
Bico de beija-flor é às vezes tão comprido quanto o resto do corpo inteiro, e as vezes até mais comprido.
Língua de beija-flor é comprida e dividida em duas partes. E se encolhe ou se estica muito.
Ainda tem também umas espécies de tubinhos, por onde entram néctar e água açucarada (canudinhos).

A língua também é pegajosa, e ajuda a segurar os insetos.
O colibri procura insetos nas flores, na casca das árvores e nas folhas. As vezes consegue pegar insetos no ar, em pleno vôo.



Acasalamento

Com as asas batendo sem parar, o macho faz muitas curvas.
Para trás e para a frente, para um lado e para o outro, para cima e para baixo.
Vai aumentando a velocidade das curvas, vai chegando mais e mais alto.
De repente, sobe direto. Fica suspenso lá em cima um instante só.
Aí mergulha, e no meio do caminho, freia. E pára bem na altura da cabeça da fêmea, que está sentadinha num galho, assistindo a tudo.
Essa manobra toda é apenas para dizer para a fêmea que ele voa muito bem, e consegue parar rapidamente quando for preciso. Está se aparecendo para arrumar namorada.
Normalmente as asas dos beija-flôres já batem umas cinquenta vezes por segundo.Pois, nessas horas de acrobacias no ar, chegam a bater umas duzentas vezes por segundo.
É verdade que nem todos os beija-flôres batem as asas tão depressa. O beija-flor-gigante, por exemplo, bate muito mais devagar.
Mas qualquer beija-flor voa para trás (é a única ave que consegue fazer isso naturalmente).
E pode usar o voo reto, subindo ou descendo no ar. E voar para os lados.
E parar, voando, no mesmo ponto, o tempo que quiser.
Quando é preciso, voa setecentos quilômetros, ou mais, sem pousar nem uma vez.
 
O menor dos beija-flôres deve ser o beija-flor-das-fadas ou bei-ja-flor-abelha (de Cuba), que tem uns cinco centímetros de comprimento ao todo (cauda e bico medem, juntos, mais que o resto do corpo).
Já o maior dos beija-flôres deve ser o beija-flor-gigante (América do Sul - Andes), e tem mais de vinte centímetros.
O maior beija-flor do Brasil (Amazonia) não chega a vinte centímetros de comprimento.
Mesmo os beija-flôres gigantes são aves pequenas.
Mas o beija-flor tem coragem de sobra.
Se alguém ataca o ninho dele, ele ataca de volta. O inimigo pode ser um passarinho, um mamífero, uma cobra, uma ave de rapina.
Enquanto outros bichos, grandes e fortes, vão descansar nas horas de mais calor, os beija-flôres, não se incomodam com o calor nem um pouquinho.
O que é impossível, ou quase, para os beija-flôres, é andar no chão. As patas são muito curtas e muito fracas.
A plumagem iridescente brilha ao sol, quando ele paira diante da flor.O bico fino e comprido penetra a corola e rapidamente o bichinho lambe o néctar e os insetos minúsculos.



Ao contrário dos insetos, que não gostam do clima frio e úmido, os beíja-flores voam em qualquer clima para coletar o néctar.
Eles são guiados pela luz vermelha, por isso algumas plantas, como a bananeira, anunciam seu estoque de pólen com pétalas vermelhas e laranjas.
As gílias escarlates da montanha Fern, no Arizona, EUA, mudam de cor para atrair uma variedade de polinizadores. No início do verão, o vermelho vivo, que atrai os beija-flores, predomina sobre o branco.
Mas, quando os pássaros se vão, são produzidas mais flores brancas que vermelhas.
As gílias brancas atraem esfíngidas, que permanecem durante todo o verão.
Quando as esfíngidas são as únicas polinizadoras, as flores brancas produzem duas vezes mais sementes que as vermelhas.


Choco e eclosão de ovos de calopsita


Chocando os ovos
 
Os ovos precisam receber constante aquecimento para que os embriões se desenvolvam, por essa razão, o casal de calopsitas se alterna no choco, isto é, o macho permanece no ninho durante o dia, cedendo o lugar para a fêmea no fim da tarde, que permanece então chocando até a manhã seguinte.  Entretanto, observamos casais que preferem ficar juntos no ninho durante a maior parte do dia ou à noite no ninho.
O período de desenvolvimento do embrião é de 18 dias, podendo se estender até 20 ou 23 dias, dependendo da ausência ou não do casal no choco dos ovos.
Ao final do ciclo, o filhote quebra a casca do ovo sozinho usando uma ponta formada no meio do bico apenas para auxiliá-lo nessa função, desaparecendo depois que nasce.  Pode levar horas para que o filhote consiga se ver livre da casca do ovo.
Sugerimos manter uma banheira com água na gaiola desde o início do ciclo reprodutivo, pois os pais costumam se banhar, e com as penas molhadas umidecem os ovos.  Isso ajudará para que a casca do ovo não fique tão dura, ajudando o nascimento do filhote.
Probabilidade de um ovo vingar

As chances de um ovo eclodir, depende de fatores que favoreçam o nascimento do filhote.  Os problemas que podem ocorrer são:
  • infecções por doenças transmitidas pelos pais (vermes, etc.)
  • contaminação através da casca do ovo
  • falta de umidade
  • qualidade do ovo (casca rugosa, fina, quebradiça, deformada, suja, dura)
  • ausência de anticorpos
  • ausência frequente no choco
  • ovo não galado (fecundado)

    ovos escuros (estão gorados)






Um ovo fertilizado (galado) pode ser chocado e com chances de nascimento de filhote, até por volta de 10 dias da data que foi botado, desde que fique armazenado em temperatura amena e virado pelo menos 2 vezes ao dia,  e que não tenham sido anteriormente chocado mesmo que por pequenos períodos (exemplo, casais que chocam mas depois de alguns dias abandonam os ovos).


Cacatua

Cacatua


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Psittacidae

Origem
Ave com origem na floresta da Austrália. 

Se pensa adquirir um animal desta espécie, tente conhecer primeiro a sua origem. É fundamental comprar um animal criado em cativeiro. Estes são afectuosos e brincalhões com o dono, tornando-se extremamente doces quando se tem muito tempo para lhes dispensar.

Um animal capturado na Natureza é normalmente um problema sério, já que vai sentir a falta dos seus pares e fazer a vida negra aos donos, porque sofre imenso com essa perda. Felizmente, o controlo cada vez mais apertado das autoridades tem tornado esse negócio um caso em vias de extinção. 

Hábitos
O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e baixa, dependendo do seu estado de humor.

Como são aves de grande porte, tudo nelas é proporcional, incluindo o barulho que fazem! 

Outro aspecto a ter em conta, é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objectos como isqueiros, canetas, relógios, entre outros, portanto tem de deixar estas pequenas coisas longe do seu alcance.

Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela, na sua falta, pode dar-lhe nozes ou castanhas para se entreter.

Se se sentirem negligenciadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, electrodomésticos, ou mesmo roupa.

Esperança de vida
Uma Cacatua pode viver entre 30 de 75 anos, antes de fazer a sua aquisição pense nisso, já que, muito provavelmente, vai deixá-la como herança as seus filhos e netos.

Alimentação
A alimentação destas aves deve ser adquirida em casa da especialidade, e devem ser considerados ainda suplementos de frutas.

Quando estiver calor, borrife as suas penas com um borrifador próprio. Na Natureza, estas aves vivem em ambientes muito húmidos, pelo que sentem necessidade desses borrifos. 

Tamanho
As espécies mais pequenas podem atingir cerca de 35 cm e as maiores 70cm. 



O QUE É LEPTOSPIROSE?

No Brasil, são dois os principais tipos de bactérias que provocam a doença

Até as próximas chuvas, cães podem ser protegidos contra leptospirose. A proteção ideal: vacinação contra as principais bactérias que causam a doença.

Tais bactérias são chamadas de leptospiras. Apesar de haver mais de 200 variantes delas, apenas duas são as que mais infectam os cães – L. icterohaemorrhagiae e L. canicola, ambas típicas das áreas urbanas. “Na zona rural ou no entorno de reservas florestais, outras variantes sorológicas das leptospiras podem infectar o cão, porém não há vacina para elas”, afirma a veterinária Mitika Hagiwara, professora titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). “Infecção pelas bactérias gripotyphosa ou pomona, para as quais existe uma vacina comercial, é pouco freqüente no meio urbano”, alerta a professora.

As leptospiras são eliminadas para o ambiente pela urina de seus hospedeiros, como ratos urbanos, roedores silvestres e outros mamíferos domésticos ou silvestres. O homem e o cão se contaminam quando entram em contato com urina ou água infectada. Por isso, os donos de cães devem evitar contato do animal com águas paradas, locais úmidos à beira de córregos, ou sempre sombreados, e com acúmulo de detritos.

“A excessiva promiscuidade entre cães também pode resultar na transmissão da leptospira se um dos animais estiver contaminado”, lembrando que “a prevenção da doença é feita pela imunização”.

Apesar de a estação das chuvas expor o animal a maior risco de contrair leptospirose, a disseminação das leptospiras no ambiente ocorre durante o ano todo. “O cão pode adquirir a infecção em qualquer época, se as condições ambientais forem precárias.”

O principal sintoma da leptospirose é icterícia, um sinal de comprometimento do fígado. “O cão doente pode apresentar febre na fase inicial, depressão, diarréia, vômito, desidratação, ulcerações na boca e necrose de língua, dependendo da bactéria que o infectou”.

A professora explica que se o animal adquire leptospirose, há tratamento com boas chances de sobrevivência. “Mas, em alguns casos, apesar da aparente recuperação do animal, existe a possibilidade da manutenção da leptospira no rim por meses, o que pode resultar em insuficiência renal crônica no futuro.” Por isso, é melhor prevenir a doença com vacinação do que tratá-la depois de instalada.

A primeira vacinação do cão contra leptospirose deve ser feita em três doses com 3 a 4 semanas de intervalo entre cada aplicação. Os reforços devem ser anuais em dose única. 

Dica:a melhor maneira de prevenção é a vacinação.

As 6 doenças mais comuns em cães e gatos



Conheça as doenças que mais atingem cachorros e gatos e saiba como evitá-los e tratá-las


Cachorro
Grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo de um cão
Foto: Getty Images

Assim como nós, os cães e os gatos sofrem com algumas doenças que nos são familiares, entre elas: doenças infectocontagiosas, alérgicas e do metabolismo. Você se preocupa com a saúde do seu bichinho? Então, confira as 6 doenças mais comuns que atingem cães e gatos:
1. Alergia alimentar
O que é: uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos.
O que acontece: de ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.
Causas: aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais freqüentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas.
Sintomas: os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.
Prevenção: em primeiro lugar, evite comprar ração de qualidade duvidosa. Elas têm corante, que, além de provocar alergia, prejudica a absorção dos nutrientes pelo organismo. Outra medida é não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais. Outra forma de prevenção é trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.
Tratamento: substitua a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas aí sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

2. Depressão
O que é: ainda faltam trabalhos que expliquem exatamente o que acontece no cérebro dos animais melancólicos, mas alguns apresentam um distúrbio muito parecido com a depressão dos seres humanos. Embora os gatos pareçam menos sentimentais, eles também sofrem com problemas desse tipo.
O que acontece: o bicho passa a recusar comida e brincadeiras, muda drasticamente de comportamento e fica arredio.
Causa: grandes mudanças, separações e solidão são os principais fatores por trás do quadro depressivo.
Sintomas: a angústia em cães geralmente é sinalizada pela mania de se lamberem freneticamente. Alguns, de tanto fazer isso, até ficam com feridas graves nas patas. Entre os felinos, é o dorso que acaba machucado por essa compulsão.
Prevenção: todos os veterinários são unânimes em dizer que o melhor remédio contra a depressão é levar seu amigo para passear. Além do benefício da atividade física - como a produção de neurotransmissores ligados ao bem-estar no cérebro -, as caminhadas estreitam o contato com o dono. E talvez seja sua ausência que tenha provocado o baixo-astral do seu querido bicho de estimação. Então, se ele é mesmo de sua estima, cuide bem dele nesse momento.

3. Erlichiose (doença do carrapato)
O que é: uma infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gêneroerlichia.
Contágio: o carrapato contamina-se ao ingerir o sangue de animais doentes e transmite a bactéria ao parasitar cães saudáveis e, mais raramente, gatos.
O que acontece: entre os problemas desencadeados estão anemia, hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Como a bactéria promove uma anemia grave, pode levar o animal à morte.
Prevenção: ela ocorre com a aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infestação por carrapatos.
Sintomas: vários sinais indicam erliquiose. Os principais são febre, tosse, vômito, diarreia, depressão, hematomas, perda de apetite, anemia e dificuldade de respirar.
Diagnóstico: a constatação do problema se dá por meio de exames sorológicos ou de DNA.
Tratamento: é feito com remédios, de acordo com o estágio em que se descobriu a doença.

4. Insuficiência renal
O que é: alteração na capacidade de filtragem dos rins, o que acarreta a retenção de ureia e creatinina - dois compostos tóxicos - no sangue e, em compensação, e na eliminação de água, vitaminas e proteínas importantes pela urina.
Causa: a causa mais comum da insuficiência renal crônica é o envelhecimento do bicho com certa predisposição familiar. Já a insuficiência renal aguda costuma estar ligada a fatores isquêmicos, infecciosos ou tóxicos.
O que acontece: o agravamento da doença pode provocar infecções do trato urinário, úlceras na boca e no estômago e pressão alta que leva à cegueira.
Prevenção: algumas raças apresentam maior predisposição a problemas nos rins e devem ser monitoradas regularmente por meio de exames. São elas: lhasa, doberman, beagle e sharpei.
Sintomas: o animal perde o apetite, emagrece rapidamente, passa a beber muita água e faz um xixi bem clarinho a todo momento. Vômitos e diarreia também são sinais da doença. Alguns, ainda, desenvolvem anemia.
Diagnóstico: o diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais de sangue e urina, ultrassom e, em alguns casos, até de radiografias especiais.
Tratamento: o objetivo é restabelecer o equilíbrio orgânico com uma dieta apropriada, isto é, pouco proteica, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos. Quando parte significativa dos rins foi comprometida, a recuperação do órgão se torna inviável, restando apenas a possibilidade de controlar o quadro. A hemodiálise pode ser indicada em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, nos casos em que a terapia convencional com fluidoterapia não surte efeito.
Cachorro obeso
Bicho é como ser humano: se come além da conta, fica obeso
Foto: Dreamstime
5. Obesidade
O que é: acúmulo excessivo de gordura decorrente da alteração no balanço energético do animal.
Causa: dieta inadequada e sedentarismo são os maiores fatores para o aparecimento da enfermidade. Algumas raças de cães e gatos são mais propensas ao problema do que outras.
Riscos: cães e gatos gorduchos podem desenvolver diabete, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.
O que acontece: animais gorduchos são sérios candidatos a ter níveis elevados de colesterol e triglicérides. Essas substâncias estão por trás de problemas como convulsão, paralisia, danos nos olhos e alterações neurológicas. Bichos excessivamente gordos estão mais propensos a desenvolver diabete e doenças articulares.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem.
Sintomas: para identificar um bicho obeso, basta olhar para ele. Além do corpo rechonchudo, ele pode apresentar sede excessiva (em caso de diabete), falta de fôlego na hora de passeios, e sinais de hipertensão arterial.
Prevenção: compre ração de boa qualidade, de acordo com a idade e grau de atividade para o seu amigo, não ofereça comida inadequada, controle os petiscos de petshop, estimule a prática de atividades físicas com passeios (no caso dos cães) ou brincadeiras (no caso dos gatos). Respeite a quantidade de ração diária a ser ingerida marcada na embalagem
Diagnóstico: o método de diagnóstico mais utilizado é a inspeção e palpação do animal. Ele deve ter as costelas facilmente tocáveis e, quando visto de cima, apresentar forma de ampulheta. Se as costelas do animal não são visíveis, pode indicar que ele esteja acima do seu peso. Mas o veterinário dará o veredito fi nal ao comparar o peso do seu animal como estimado para aquela raça.
Tratamento: um programa bem-sucedido de emagrecimento exige plano nutricional, exercícios físicos diários, monitoramento metabólico e hormonal e acompanhamento veterinário.

6. Otite
O que é: é a popular inflamação de ouvido.
Causas: a doença costuma ter origem infecciosa, parasitária, fúngica ou seborreica.
O que acontece: se não for bem tratada, a otite pode se agravar e provocar uma meningite e ou até infecção generalizada, dois males capazes de matar.
Prevenção: proteja as orelhas do seu bicho durante o banho, tome cuidado com a limpeza do canal auditivo externo e, no caso de cães, não deixe que passeiem com o tronco para fora do carro para que o vento não penetre no canal auditivo.
Sintomas: quando há uma otite, o que fica mais evidente é o coça-coça das orelhas e o balançar frequente da cabeça. Secreção amarelada ou enegrecida e fedida também pode indicar que a infecção está instalada e latente.
Diagnóstico: o veterinário, durante o exame clínico, faz uma otoscopia, ou seja, usa aquele aparelhinho para enxergar o canal auditivo. E, em alguns casos, pode pedir uma coleta de secreção para análise.
Tratamento: o tratamento é feito com antibiótico no caso das otites bacterianas, antifúngicos para a otite fúngica, antiparasitários para a otite parasitária e ceruminolíticos, quando se trata de uma otite ceruminosa ou seborreica.

Bebê brincando com cachorro


Alerta para cuidados com bebês e animais de estimação em casa

Segundo especialista do Instituto da Criança, há risco de infecções ou ataques durante o convívio entre crianças e bichos

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, unidade da rede pública estadual e maior complexo hospitalar da América Latina, alerta para os cuidados que se deve ter com animais domésticos e silvestres em casas onde moram bebês e crianças pequenas.
Dica. O animal precisa ter o seu espaço delimitado e não dominar todos os cômodos da casa - Arquivo/AE
Arquivo/AE
Dica. O animal precisa ter o seu espaço delimitado e não dominar todos os cômodos da casa
Animais de estimação são comuns nos lares brasileiros. Gatos, cachorros e, entre outros, têm espaço nas casas e, em muitos casos, são tratados como "membros da família". Têm livre acesso a qualquer cômodo, se alimentam na cozinha junto com os seus donos e, como é possível ver em vídeos com milhões de visualizações no YouTube, até servem como "babás" de bebês. Nesses casos, costumam brincar, lamber e cheirar bebês que ainda não têm o seu sistema imunológico completamente formado.
"Os animais não têm, obviamente, os nossos hábitos de higiene. Eles possuem uma flora bacteriana própria que, por contato oral, por pele, nasal ou pela urina, podem causar infecções nos bebês com até seis meses", alerta a pediatra Filumena Gomes, do Instituto da Criança do HC.
Além dos bebês, as crianças a partir de dois anos de idade também podem ter problemas com os animais em casa, segundo a especialista do HC. "Isso ocorre porque, nessa fase, elas conseguem brincar, andar e interagir com o animal. E o bicho pode entender algumas ações da criança, como colocar o dedo no olho, por exemplo, como um sinal de ameaça e reagir atacando", diz a médica.
Os riscos são grandes se não forem tomados os cuidados necessários. Os pelos dos gatos, por exemplo, podem agravar um quadro de asma. Além disso, há risco de doenças como fungos de pele (micose); toxocaríase (doença causada pelo verme Toxocara canis), toxoplasmose e traumas como cortes, arranhões e mordeduras.
Confira 5 dicas para um convívio saudável com animais em casa:
> O animal precisa ter o seu espaço delimitado. Não deve transitar livremente por todos os cômodos da casa; principalmente pela sala, quartos e cozinha;
> O adulto que cuida do animal deve sempre manter as mãos muito bem higienizadas.
> O pelo de alguns animais pode agravar quadros de asma em crianças; a higiene na casa é fundamental.
> Além da contaminação direta, o animal pode contaminar uma criança de forma indireta se tiver contato com a água, alimentação ou berço, sofá e roupas da crianças.
> Uma criança nunca deve ficar sozinha em algum ambiente com o animal; sempre deve ter a supervisão de um adulto.