Como escolher o seu primeiro cão:
Você decidiu que o novo membro da família será um cãozinho, mas não sabe como escolhê-lo?! Aqui vão alguns conselhos...
Por mais fofinhos, engraçadinhos e irresistíveis que sejam, não deixe ser “conquistado” nos locais onde são comercializados e/ou doados. Não seja precipitado adquirindo um cãozinho por impulso. Pesquise racionalmente!!! Através da internet, livros, revistas especializadas e profissionais da área: médicos veterinários, criadores especializados, juízes de exposição, proprietários de pet shops, etc. Procure informações detalhadas sobre as raças que mais lhe agradam. Descubra suas origens e com que finalidade foram selecionadas (companhia, caça, pastoreio, guarda e utilidade), avaliando minuciosamente se existe compatibilidade com seu estilo e ritmo de vida. Conheça suas necessidades de ocupação e atividade física. Verifique se há um local com espaço adequado para ele viver e principalmente, se você e sua família terão tempo disponível suficiente para lhe dar atenção, carinho e cuidados rotineiros durante toda sua vida. Essa fase de pesquisa provoca imensa ansiedade e expectativa em toda a família, principalmente se existem crianças envolvidas ... mas todo esse “stress” certamente será recompensador, pois durante muitos anos esse cão será um verdadeiro membro da família. De raça ou ''vira-lata''? Ao adquirir um filhote de raça você conhecerá toda a sua procedência e saberá com uma certa segurança como serão suas características físicas (porte, peso, pelagem) e comportamentais quando adulto. A desvantagem é que são mais “sensíveis” em alguns aspectos, necessitando de cuidados maiores com saúde e higiene. Além disso, algumas raças apresentam doenças hereditárias com uma freqüência maior que os ''vira-latas''. A opção mais em conta e “politicamente correta” é adotar um cão “vira-lata”, geralmente mais rústico e resistente que um cão de raça. Obtenha o máximo de informações possíveis sobre ele e tente conhecer seus pais, pois a maior dificuldade que existe é não saber como serão suas características físicas (porte, peso, pelagem) e comportamentais quando adulto. Macho ou fêmea As fêmeas geralmente são mais dóceis e fáceis de serem adestradas. Entram no cio aproximadamente a cada seis meses, precisando de uma vigilância especial nesse fase para evitarmos uma gravidez indesejada. Além disso, o sangramento durante esse período pode ser um aborrecimento às famílias que criam suas cadelas dentro de casa. Já os machos necessitam de uma atenção maior com educação e adestramento, para evitarmos eventuais problemas de agressividade e demarcação de território. Além disso, ficam sexualmente excitados com maior facilidade tornando-se inconvenientes em algumas situações. Idade A idade mais apropriada para adquirir um cãozinho corresponde ao início da fase de socialização (50 a 60 dias de vida), pois a adaptação ao novo lar e a nova família transcorre de uma maneira mais simples, rápida e prazerosa para ambas as partes. Porte Cães de grande porte necessitam de um espaço apropriado para levarem uma vida saudável. Transmitem uma segurança maior aos seus proprietários por serem imponentes. Normalmente são mais resistentes e rústicos, mas são mais trabalhosos na hora de tratá-los, medicá-los e transportá-los. São mais dispendiosos pois consomem mais ração, medicamentos e produtos veterinários. Cães de pequeno porte são mais indicados para ambientes menores e/ou internos. Geralmente vivem a maior parte do tempo junto à família, tornando-se mais “humanizados”. Apesar de serem mais delicados, possuem uma expectativa de vida maior que os cães grandes. Exigem atenções especiais em relação a pequenos acidentes domésticos, convívio com crianças pequenas e baixas temperaturas. Pelagem Cães de pelagem longa e volumosa necessitam de atenção especial com a higiene. Os cuidados com banho, tosa e principalmente escovação são mais freqüentes, implicando em maiores despesas e tempo disponível para mantê-los em dia. Esses cuidados são menores em cães de pelagem curta, que necessitam de uma atenção especial durante o inverno por perderem calor corpóreo com muita facilidade. |
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